Cartas Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá

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Jornal O Globo, Caderno Globo Barra, CARTAS, quinta-feira, 13 de maio de 1999

Plano Lúcio Costa

. Com o título "Nova ordem", foi publicado no GLOBO-Barra do dia 29 de abril, na coluna J. A. Gueiros, que o subprefeito da Barra, Rodrigo Bethlem, está solicitando à Câmara de Vereadores a aprovação de leis que "aliviem" o que ele chama de "rigidez das restrições" que o Plano Lúcio Costa impôs à área à direita da Avenida das Américas (sentido Recreio) e que segundo ele é responsável pela falta de desenvolvimento imobiliário no trecho. Moro na Barra há 18 anos e venho assistindo ao crescimento acelerado e desestruturado do bairro. Espero duas coisa: primeiro, que o subprefeito cumpra o seu papel, que é o de cuidar das reais necessidades dos moradores, e não dos interesses dos construtores. Por que trazer mais gente para um lugar que está com os acessos estrangulados e não tem saneamento? Em segundo lugar, que os vereadores não retalhem o plano daquele que a Câmara homenageou, trocando o nome da Sernambetiba.

Sílvia Regina Corrêa Rocha
Barra da Tijuca


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, domingo, 20 de junho de 1999

Já foi um paraíso

· Eu me lembro claramente quando, no final da decada de 60, do alto do Joá vi uma das imagens mais bonitas que guardo na lembrança: a vista Barra da Tijuca. Meu tio, apontando, me disse: "Este é o futuro do Rio". E eu, na inocência dos meus sete anos, pensei: "É aqui que eu quero morar". Mas o que ninguém poderia imaginar era o rumo que ocupação urbana iria tomar o crescimento desordenado, a ocupação predatória dos grandes empreendimentos imobiliários a falta de infra-estrutura urbana. Mas nem tudo está perdido e ainda há tempo para resgatar a qualidade de vida que já existiu um dia. Para isto é preciso a mobilização da comunidade e exigir uma ação urgente no tratamento e escoamento do esgoto, além do constante monitoramento de ocupação e manutenção do bairro.

LUIZ CARLOS DE AVELAR JR.
(14/06), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, segunda-feira, 15 de novembro de 1999

Era uma vez

· Moro em Jacarepaguá e trabalho na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes há 26 anos. E hoje vejo, ao olhar para trás, que o progresso trouxe vários benefícios para esta região. Mas com ele veio também o descaso das autoridades. Quando fui morar na região no começo dos anos 70, pescava e nadava no canal (Ayrton Senna), que hoje é pior que o canal do Mangue. As lagoas estão virando também grandes depósitos de esgoto in natura; as vias de acesso à região foram projetadas cheias de falhas, como sinais que engarrafam uma via expressa, saídas que deveriam existir e não existem, isto sem falar da insegurança que reina. Neste meio tempo, homens públicos brincam de política, sem compromisso com aqueles que os elegeram. Até quando ficaremos abandonados à própria sorte e sujeitos a infortúnios pessoais e coletivos? Talvez até virarmos esgoto, como as lagoas e canais desta Baixada Jacarepaguá, que um dia os índios chamavam de "lagoa rasa do jacaré" (yaekarepaguá), que já foi linda e pura.

ALEXANDRE GAVAZZl
(8/11), Rio


Jornal O Globo, Globo Barra, Coluna J.A. Gueiros, domingo, 6 de fevereiro de 2000

Cidades desumanas

Esta semana, o arquiteto Sergio Bernardes reuniu colegas e falou da esquizofrenia urbanística que desfigura bairros mais novos como a Barra. Nas grandes cidades européias, a evolução arquitetônica lenta e progressiva permitiu a formação de bairros centrais com características estéticas admiráveis. Nas nossas metrópoles, a evolução mal planejada substituiu casas por arranha-céus da noite para o dia, sem passagem intermediária, desfigurando o aspecto pitoresco e destruindo alamedas arborizadas, praça e calçadas.


Jornal O Globo, Carta dos Leitores, sábado, 3 de junho de 2000

Mau cheiro

·A edição de 1/6 traz reportagem sobre o mau cheiro originado das lagoas da região de Jacarepaguá e Barra da Tijuca, sentido pelos narizes emergentes e endinheirados da Região. O mau cheiro pode ser sentido dentro dos shoppings, tendo diminuído a freqüência no restaurante Turino, na beira de uma dessas lagoas. O chef diz aos fregueses que não pode lutar contra a Natureza, apenas preparar bons pratos e oferecer bons serviços. Ele tem razão e devia juntar atos às palavras. Os comerciantes da Barra e adjacências deveriam lutar a favor da Natureza, participando do movimento de defesa das lagoas.

ELIANE FERREIRA
(por e-mail, 1/6), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, sexta-feira, 19 de dezembro 2003

Casa demolida

A prefeitura do Rio tem realizado, corretamente, demolições de construções irregulares na Barra, como a registrada no GLOBO de hoje (18/12), e também no Recreio. Espera-se que aja da mesma forma com vias públicas e calçadas que se encontram cercadas para uso exclusivo de condomínios, como o Atlântico Sul — que impede o uso de uma rua de acesso à Avenida Sernambetiba — e de casas de luxo na Avenida Canal de Marapendi e adjacências. Já ocorreram manifestações públicas para que as autoridades do município tomassem providências, mas embora existam promessas de solução, os privilégios permanecem em detrimento do direito da coletividade.

ÉLCIO ROCHA
(por e-mail, 18/12), Rio

Jornal O Globo, caderno Barra, 2 de agosto de 1984

Invasões no Recreio

A Associação dos Moradores do Recreio dos Bandeirantes -Amor - vem publicamente denunciar as invasões sistemáticas de terra que estão ocorrendo no Recreio dos Bandeirantes.

Em mais de 20 lugares diferentes dos 12km2 do bairro, terrenos particulares abandonados e terrenos de propriedade do Município e do Estado estão sendo invadidos por pessoas que constroem barracos e que quase sempre não os usam para morar, mas os alugam e vendem, explorando dessa forma a miséria dos outros.

Já há algum tempo temos recebido denúncias de moradores - que temos encaminhado ao Município, através da Administração Regional e do Conselho Comunitário - de que pessoas inescrupulosas estão loteando praças públicas completamente abandonadas e vendendo estes lotes a Cr$50 mil cada um a pessoas desesperadas pela miséria.

Reconhecemos que o Administrador, Saldanha Marinho, tem feito tudo que é possível e trabalhado intensamente para tentar resolver este problema mas, infelizmente, sua ação não tem tido resultados práticos, pois os barracos continuam se alastrando de forma incontrolável.

Muitos dos moradores do Recreio já estão desesperados e é cada vez mais difícil a Amor convencer os moradores que não partam para ações individuais de violência, expulsando as pessoas e destruindo os barracos. O clima. entretanto, começa a ficar tenso e se as pessoas responsáveis não buscarem solução para o problema, em breve toda a cidade estará lamentando a ocorrência de episódios de violência que temos a todo custo de evitar. Primeiro, porque não é solução e, segundo, porque fatalmente atingirão pessoas inocentes(...). Hoje, não estamos responsabilizando ninguém pelas ocorrência.

Partimos do princípio que nem o Estado nem a Igreja conhecem a extensão do problema. Entretanto, se a partir desta denúncia pública nenhuma providência for tomada e a população contribuinte de impostos findar por perder a cabeça e fazer o que não deve, todos nós seremos responsáveis, do Governo ao pároco, do Administrador Regional ao último dos moradores.

A Amor convoca publicamente para uma reunião de entendimento o Prefeito do Município, o Coordenador do Setor das Administrações Regionais, o administrador Regional da Barra da Tijuca, a Pastoral das Favelas, a Faferj e a Imprensa.

Cremos que, juntos, poderemos encontrar uma solução que, respeitando a dignidade dos seres humanos envolvidos, atenda também aos justos reclamos dos moradores do bairro, que não desejam, no futuro, morar numa imensa favela com problemas de saneamento insolúveis (...)

(Jaime Leal Cruz - presidente de Associação de Moradores do Recreio dos Bandeirantes)


Retirada de www.yakare.com.br/reclamações

Sou trabalhadora do setor privado, e a quatro anos venho pagando meu apartamento no condomínio Barra Bali Light, na Av. Benvindo de Novaes, ao lado do Recreio Veículos, no Recreio dos Bandeirantes. Sendo que durante a obra cresceu assustadoramente uma favela que se encontra atrás do condomínio, que foi vendido e tenho documentos que comprovam isto, com vista para o Mar e a Montanha, e no momento está com vista total para a favela, que inclusive aproveita o muro do condomínio como uma das paredes dos barracos de alvenaria. Apesar de inúmeros apelos nenhuma providência foi tomada até o momento, sendo uma injustiça social o fato de eu pagar R$1.500,00 por mês de prestação, mais intermediárias, para de minha janela ter vista em menos de 3m, para a favela colada ao meu muro, os quais moradores são posseiros e não pagam quaisquer encargos ao governo. Morar na beira da praia nessas condições em que eles estão, já deixou de ser necessidade para ser mordomia. Até mesmo porque já constatei na prefeitura que esta favela está no meio de uma rua, que já deveria estar pavimentada. Pelo visto terá o mesmo fim da favela do Terreirão que só fez desvalorizar a área próxima ao Pontal, incluindo as casas vizinhas. Por que Senhor Prefeito, quem não paga impostos, luz, água e esgoto tem o privilégio de morar no local com o segundo IPTU mais caro do Rio de Janeiro? Peço providências imediatas, respeitando claro o lado social da questão.

Rose


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 13 de março de 1997

Favela-Bairro

. Com referência à reportagem "Favela Bairro no centro das desavenças", publicada na página 18 do GLOBO-Barra do dia 27 de fevereiro passado, queremos registrar que a senhora Maria Lucia Massot comprou seu terreno e começou a construir sua casa há mais de dez anos, época em que já existia a Favela do Terreirão. É verdade que havia poucas casas na ocasião, todas de madeira e bem longe de sua propriedade. Nos últimos cinco anos, com o início da especulação imobiliária no Recreio, apesar de a favela ter aumentado consideravelmente, continuava bem longe de sua casa.

Até hoje as invasões continuam a acontecer no local, embora a Prefeitura, através da Secretaria municipal de Habitação, tivesse garantido, por sua vez, que tal fato não ocorreria. A polêmica gerada não foi contra esta favela, mas sim contra o conjunto habitacional, que foi construído irregularmente.

Eliana Azambuja (e outros)
Recreio


Jornal do Brasil, Cartas dos Leitores, Rio de Janeiro, 26 de junho de 1997

A respeito da reportagem "Megafestas enlouquecem Novo Leblon" publicada no caderno Cidade desse Jornal nos dias 18 e 19 último, venho parabenizar a Sub-Prefeitura na presteza ao terminar com as festas promovidas pelo Sr. Farid Ranni, já que perturbam os moradores entre eles o Sr. Rodrigo Maia, Secretário Municipal de Governo e o Sr. Eider Dantas, Vice-Prefeito.

Gostaríamos que esses senhores morassem no Recreio dos Bandeirantes próximo às favelas conhecidas como Canal das Taxas, aonde os moradores da favela realizam megafestas, alugando barracas (R$ 20,00 - vinte reais), vendendo bebidas e comidas, com música em altíssimo volume. As festas rolam todas as sextas, sábados e domingos, começam às 18:00 horas e entram pela madrugada a dentro com conjunto de música e aparelhagem de som enlouquecendo os moradores sobretudo os que tem que acordar cedo para trabalhar. Tudo isso autorizado pela Sub-Prefeitura da Barra, segundo a 7a CIA. que alega nada poder fazer.

Não bastando a favela construída pela Prefeitura em minha rua, aonde eu pago R$ 941,00 (novecentos e quarenta e um reais) de IPTU, sob o codinome de Favela-Bairro com birosca aberta, lanternagem no meio da rua, mães catando piolho dos filhos na calçada, música aos berros e gritaria, numa área nobre exclusivamente residencial a 500 m da praia, temos agora de agüentar as festas da favela, autorizadas pela Sub-Prefeitura durante 3 dias seguidos.

É mesmo uma afronta a nós contribuintes principalmente porque é de se supor que a população de favela seja constituída de carentes, mas ao que parece não é o caso da Favela Canal das Taxas, cujos moradores podem se dar ao luxo de não dormirem 3 dias seguidos, já que devem ter toda semana para descansarem.

Sugiro ao Sr. Farid Ranni que legalize sua casa como o Escola de dança e música, o que é permitido já que baseado na lei no 28 de 16/04/96 o Sr. Conde, quando secretário, autorizou uma escola de natação em área exclusivamente residencial, o que segundo a Secretaria de Urbanismo também é permitido através do art. 44 da Lei Orgânica do Municipio.

Art. 44 - inciso XII : "Estimulo à coexistência de usos e atividades de pequeno porte com o uso residencial, evitando-se segregação dos espaços e deslocamentos longos e desnecessários".

Atenciosamente,

Maria Lucia Leone Massot

(nota: essa carta foi enviada ao Jornal do Brasil mas não foi publicada)


Jornal o Globo – Carta dos leitores, 26 de outubro de 1998

Favela

· Quero dar os parabéns à leitora Anna Maria de Vasconcelos, que reclama do descaso da Prefeitura com o contribuinte. Em 1996 acordamos os moradores de minha rua, com uma placa dizendo que em frente às nossas casas seriam construídas 76 casas populares destinadas aos removidos de uma favela próxima (Favela Bairro). Passados quase três anos, com os favelados já morando nas casas (cerca de 500 moradores), a nossa rua se transformou em favela: lixo por toda a parte, música aos berros, algazarra, comércio ilegal, construções irregulares que proliferam, e que impedem o nosso acesso à nossas próprias casas. A PM diz que nada pode fazer, já que a questão é do âmbito do Código de Posturas, de alçada municipal, e apesar das inúmeras reclamações protocoladas tanto na Subprefeitura da Barra como na Secretaria de Habitação, nenhuma providência é tomada. Como reclamamos somos chamados elitistas nouveau riche. Mas nada disso impede que o nosso IPTU seja superior a 1.000 reais, um dos mais caros da cidade, já que estamos no Recreio dos Bandeirantes, a 500 m da praia.

Maria Lucia Massot
(por e-mail, 18/10/98) Rio


Jornal O Globo, cartas dos leitores, Domingo, 22 de novembro de 1998

Recreio

O Recreio dos Bandeirantes é um bairro, abençoado por Deus, dada à natureza que o envolve, o mar e as montanhas. Talvez por vingança, as autoridades estaduais e municipais desprezam o Recreio: não há captação de águas pluviais, não há sistema de esgotos, o mato cresce nos terrenos vazios, que são também "lixões", e suas ruas parecem resultado de recentes ataques aéreos, tal o número de buracos em sua superfície de terra ou lama. Em oito anos morando no Recreio jamais vi uma máquina passando para nivelar as ruas. Uma idéia: por que não incluir o Recreio no "Favela-Bairro"?

LUIZ CARLOS B. ACCIOLY
(I6/11), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, 1o de dezembro de 1998

 

IPTU

· Equiparar os bairros de Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Vargem Pequena, com Ipanema, Leblon e outros é imoral. Se ao menos os impostos recolhidos dos moradores fossem repassados aos referidos bairros, aí seria outra história. Já correm anos que o IPTU do Recreio sofreu um aumento absurdo e nada foi feito para seus moradores. Em Vargem Pequena foi construída uma usina de reciclagem de lixo, além de no Recreio haver um grande terreno onde é depositado o lixo. Qual a justificativa do prefeito para o aumento da taxa de coleta de lixo para esses bairros? E qual é a justificativa para o aumento do IPTU se no Recreio mais de 80% das ruas não tem asfalto, o bairro não tem gás encanado, esgoto, urbanização e segurança?

JOÃO LUIZ DE MAGALHÃES CASTRO
(29/10), Rio


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 3 de dezembro de 1998

Abandono

 

· O Recreio dos Bandeirantes merece mais atenção das autoridades. Chega de promessas não cumpridas. O bairro está em expansão e precisa de uma melhor assistência. Não temos segurança, esgoto e pavimentação nas ruas e avenidas. Sem falar na iluminação pública, que é muito precária. No bairro, até o comércio deixa a desejar. Faltam, por exemplo, padaria, armazém, farmácia e cabeleireiro. O Recreio dos Bandeirantes foi abandonado por todos e gostaria de pedir mais atenção à Prefeitura e associação comercial.

Serafim Alonso Garcia
Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, cartas dos leitores, Segunda-feira, 7 de dezembro de 1998

IPTU

· Todo ano no Recreio dos Bandeirantes têm sido praticados aumentos no IPTU acima de 10%. Eu sonho todo dia com um Favela-Bairro na minha rua (Clóvis Salgado), que apesar dos muitos prédios, moradores e construções, continua uma rua enlameada, sem iluminação decente, sem captação de águas pluviais ou esgoto ou águas servidas, com poças imensas em toda a sua extensão. Abaixo o aumento abusivo e anual do IPTU, sem qualquer contrapartida da Prefeitura.

SERGIO LINS
(por email, 23/11)Rio


Jornal O Globo, Carta dos Leitores, Quinta-feira, 10 de dezembro de 1998

Nivelamento

· Sou morador da Rua Clóvis Salgado, no Recreio dos Bandeirantes. Como várias outras do bairro, ela não tem pavimentação, rede de águas pluviais e esgoto.
Solicito à Prefeitura que, em respeito aos moradores, mande periodicamente nivelar a rua, pois os buracos, a constante lama e a "piscina" em frente ao número 310 impedem a circulação de veículos e mesmo de pedestres. No momento, este nivelamento é de extrema urgência. Os moradores aguardam que a Prefeitura cumpra com a sua obrigação.

Almir de Castro Campello
Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, Quinta-feira, 24 de dezembro de 1998

Rio Morto

. Até hoje não foi encontrada pela Prefeitura uma solução para o Rio Morto, no Recreio dos Bandeirantes. Como ele tem constantemente a sua saída para o mar bloqueada, suas águas refluem, o rio transborda e invade a estrada contígua, destruindo-a. Por outro lado, as águas do Rio Morto estão cada vez mais poluídas, já que às suas margens foi construída uma favela, o que significa que sua saída para o mar vai poluir a Macumba, a Prainha e até o Grumari. A única solução é monitorar as águas do rio, despoluindo-o e, então sim, abrir a saída para o mar. E isso deve ser feito já, antes que além do Rio Morto tenhamos um mar morto.

PAULO SERGIO VALLE
(por e-mail, 7/12), Rio


Jornal O Globo, cartas Globo Barra, 24 de dezembro de 1998

 

Falta de luz

· A Rua Eunice Gondim, no Recreio dos Bandeirantes, está sem iluminação há mais de um ano. Os moradores da via estão instalando até lâmpadas viradas para a rua, na porta de suas casas, a fim de minimizar o problema. O GLOBO-Barra chegou a publicar uma matéria no ano passado com uma lista de ruas que receberiam iluminação até dezembro de 1997. A Eunice estava na relação mas, enquanto outras vias foram iluminadas, nós continuamos no escuro. Não é uma rua muito grande, tem uns 600 metros, e quatro postes já resolveriam o problema.

Ronaldo Lemos
Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, sexta-feira, 25 de dezembro de 1998

Favela

.Ao tomar conhecimento, através de reportagem publicada no O Globo, em 12/12, de que a Prefeitura iria cadastrar 20 ruas na favela do Terreirão, Recreio dos Bandeirantes, e que passarão a ter legislação própria, fiquei perplexa. Ao que eu saiba, estas 20 ruas pertencem ao bairro e foram invadidas pela favela. Assim sendo, as ruas: 2w, 3w, 4w, 5w, 6w, 7w e 8w, bem como algumas que ligam outras ruas do Recreio à praia, outras que são avenidas e outras paralelas à favela, deixam de pertencer ao bairro e passam a fazer parte da favela, favorecendo os invasores. A rua Leon Eliachar, aonde a Prefeitura construiu casas populares para os favelados, cujo IPTU é altíssimo, também está incluida entre as 20 ruas citadas? Belo exemplo a Prefeitura está dando, favorecendo sempre os invasores e penalizando os contribuintes. Afinal, a quem interessa tanto estes constantes desmandos na ex-Cidade Maravilhosa?...

Liliane Guise da Fonseca Costa
Presidente do Conselho Comunitário do Recreio (COR)


Jornal O Globo, caderno Barra, Quinta-feira, 7 de janeiro de 1999

Via precária

. Sou morador da Rua Clóvis Salgado, no Recreio. Como várias ruas do bairro, a minha continua sem pavimentacão e rede de águas pluviais e de esgoto. Diante dessa situação, solicito à Prefeitura que, em respeito aos moradores, determine que seja passada a máquina niveladora na rua periodicamente. O grande número de buracos e a lama dificultam e, por vezes, impedem a circulação de veículos e pedestres. No momento, essa providência é de extrema urgência. Espero ser atendido o mais rapidamente possível.

Almir Campello
Recreio dos Bandeirantes


Retirado de http://www.yakare.com.br

APÓS TER ENTRADO EM CONTATO COM O SR. CEZAR LIPPER DO COR, SRA. MARIA LUCIA RECLAMANTE DESTA PÁGINA, SR. GUARANÁ, SÃO FERNADO PATRIMONIAL, ENTRE OUTROS, FICO PASMA DIANTE DE TANTAS PROMESSAS E NENHUMA AÇÃO, POIS SOMENTE RECLAMAR NÃO RESOLVE, INCLUSIVE PROPUS ABAIXO ASSINADO DOS MORADORES DO BAIRRO, PARA UMA SIMPLES QUESTÃO... A FAVELIZAÇÃO QUE ESTÁ TOMANDO CONTA DO RECREIO DOS BANDEIRANTES, PRINCIPAMENTE NA GLEBA C, AV. BENVINDO DE NOVAES, RUA PROJETADA D, RUAS PRÓXIMAS A COMUNIDADE DO TEREIRÃO. SE A PREFEITURA NÃO TOMAR NENHUMA ATITUDE, SE OS MORADORES NÃO TOMAREM NENHUMA ATITUDE, COMO QUEM CALA CONSENTE, E SE PUNIÇÃO NÃO HÁ LEI, É ÓBVIO QUE O MAIS FÁCIL É INVADIR TERRENOS DO QUE COMPRÁ-LOS. CLARO QUE SOU SOCIALISTA, MAS SÓ NO RIO DE JANEIRO QUE SOCIALISMO SIGNIFICA TOMAR POSSE DO TERRENO ALHEIO, SEM QUAISQUER PUNIÇÃO OU APENAS SATISFAÇÃO NA BEIRA DA PRAIA, COM FARTA CONDUÇÃO, SHOPPINGS DE LUXO, E TOTAL INFRA-ESTRUTURA, ENFIM UM VERDADEIRO CONDOMÍNIO, TALVEZ CHAMADO ERRÔNEAMENTE DE FAVELA-BAIRRO. FAÇAM ISTO, EU ACHO LINDO, MAS TIRE O SEU DINHEIRO DO BOLSO E NÃO O NOSSO IPTU PARA ESSA MORDOMIA TODA A POSSEIROS. VERGONHA, SIMMMMM!!!!! SOCIALISMO, ISSO NUNCA !!!! E O PIOR QUEM RECEBE ESSA MORDOMIA DO ATUAL PREFEITO COM TODA CERTEZA VOTA NA OPOSIÇÃO A ELE, NO GRANDE PARTIDO PRECURSOR DAS FAVELAS NO RIO DE JANEIRO. RESTA AOS EMERGENTES, OU MELHOR, AOS TRABALHADORES DO SETOR PRIVADO QUE LUTAM COM SACRIFÍCIO PARA ENTRE EDUCAR OS FILHOS E SE ALIMENTAR, COMPRAR UM IMÓVEL NA BARRA E RECREIO ESCOLHER MELHOR, MESMO QUE COMO ATUALMENTE ESTÃO SENTADOS, UM PREFEITO MAIS LÚCIDO.

Sandra Alves


De: Marcelo Lins
Para:
smo@pcrj.rj.gov.br
Data: Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 1999 11:31
Assunto: Terrenos baldios


Prezados Senhores,

Dirijo-me à Secretaria Municipal de Obras por não saber a qual Órgão Municipal devo recorrer para que os proprietários de terrenos baldios sejam notificados para que mantenham seus terrenos murados, limpos e com calçadas, conforme prevê lei deste município.
Como morador do Recreio dos Bandeirantes e pagador de impostos em dia me sinto lesado quando não posso transitar pelas calçadas. Vejo lixo e mato acumulados em terrenos particulares que servem como  verdadeiros vazadouros para todo e qualquer tipo de entulho que se espalha pelas vias públicas entupindo bueiros e as galerias pluviais. Com a cobrança de multas destes infratores e fazendo com que a lei seja cumprida a prefeitura irá arrecadar muito mais além de angariar a simpatia e o apoio dos moradores. Prestará um serviço de  melhoria na qualidade de vida, evitando que ratos e insetos transmissores de doenças se propaguem pelo bairro e município. Prontifico-me como voluntário para enviar uma relação com centenas destes terrenos.
Caso esta não seja uma atribuição desta Secretaria, ficarei muito grato se soubessem e me informassem a quem posso recorrer para ver este problema resolvido.

Atenciosamente,

Marcelo Duarte Lins


Jornal O Globo, Globo Barra, Quinta-feira, 25 de fevereiro de 1999

Rua Murilo Araújo repleta de buracos

· Os carros tem dificuldade para vencer os buracos e muitos ficam avariados. Em dias de chuva, a lama toma conta da rua dificultando ainda mais a locomoção dos pedestres. Esta é a situação da Rua Murilo Araújo, no Recreio, de acordo com o morador Domingos Azevedo. Para ele, a falta de calçamento não condiz com o alto valor do IPTU pago por ele e pelos vizinhos.

A chefe de gabinete da sub-prefeitura, Márcia Lins, informa que a rua está no cronograma de obras e receberá relevagem (raspa de asfalto).


Jornal O globo, Globo Barra, Quinta-feira, 25 de fevereiro de 1999

Asfalto

· Como morador da Rua Ator Sadi Cabral, em dia com o pagamento do IPTU, venho pedir que asfaltem com urgência a via e adjacência. A rua alagada sempre que chove e, consequentemente, intransitável. Ultimamente, notamos que algumas vias do bairro receberam uma camada de asfalto. A Sadi Cabral será a próxima?
Outra reclamação é quanto à Avenida Gláucio Gil, que está se tornando muito perigosa por causa do excesso de velocidade dos motoristas que circulam na área. As medidas só serão tomadas depois de uma tragédia?

João Luiz Mittidiero
Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, Cartas Globo Barra, quinta-feira, 27 de maio de 1999

Desrespeito

. Como morador da Avenida Gilka Machado gostaria de denunciar várias irregularidades. Barracos foram construídos no final da via, sem qualquer saneamento. Há lixo a céu aberto, construções comerciais irregulares e mais uma série de absurdos, numa total falta de respeito aos moradores que pagam seus altos impostos em dia. Isso sem falar na falta de segurança gerada pela iluminação precária do lugar.

Antônio Ricardo da Costa
Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, Carta Globo Barra, quinta-feira, 27 de maio de 1999

Perigo de vida

. O cruzamento das ruas Genaro de Carvalho com a Senador Ruy Caneiro, no Recreio dos Bandeirantes, tem sido alvo de graves acidentes, devido à deficiência da sinalização. Os motoristas precisam de placas, em local de fácil visibilidade, definindo de quem é a preferência. Até agora, os danos têm sido materiais, mas este é o perigoso caminho para que vidas humanas se percam. Os órgãos públicos precisam agir rapidamente.

Conceição Alves
Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 3 de junho de 1999

Aterro irregular preocupa moradores

. Moradores do Recreio denunciam que pessoas desconhecidas no bairro estão aterrando irregularmente um terreno, próximo ao número 900 da Avenida Gilka Machado, para a construção de casas. Há 20 dias foram feitos contatos com a Subprefeitura da Barra e com a Comlurb, mas nenhuma providência foi tomada até o momento.

- O aterro continua e não temos meios de impedir esta ação, que consideramos ilegal. Tememos por nossa segurança - diz um morador do Recreio, que prefere não se identificar.

A Subprefeitura da Barra informa que entrará em contato com a Secretaria municipal de Meio Ambiente, que deverá ir ao local nos próximos dez dias. Caso seja um terreno particular o proprietário será contatado para tomar as providências necessárias.


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 1 de julho de 1999

Buracos e lama tomam rua do Recreio

Os moradores da Rua Raul da Cunha Ribeiro, no Recreio. dos Bandeirantes, estão reclamando da situação caótica em que se encontra a via. Buracos e muita lama fazem parte da paisagem do lugar. Quem mora na rua sofre com a falta de pavimentação. Nos dias de chuva, a situação fica ainda pior e até os carros têm dificuldade para vencer a lama. Segundo os moradores, o valor do IPTU está além da realidade e dos serviços prestados pelo Governo municipal.

A Subprefeitura da Barra e Adjacências informa que várias ruas do bairro sofrem com o mesmo problema. O órgão adianta que está tentando mudar este quadro por meio do uso de máquinas que nivelam o piso das ruas sem calçamento. Já a pavimentação vai demorar um pouco mais devido ao cronograma apertado.


Jornal O Globo, Cartas dos leitores, quarta-feira, 24 de julho de 1999

Nova favela

· Com uma velocidade espantosa e uma estratégia de invejar a qualquer exército, vem se estabelecendo na Avenida das Américas, na altura do Km 12, mais uma favela no Recreio dos Bandeirantes. Tudo começou com um borracheiro, que se implantou no local com a finalidade de reparar as dezenas de pneus furados pelos buracos que havia naquela avenida mal conservada. Hoje já encontramos barracos de alvenaria à sua volta. É inadmissível a vista grossa que os governantes fazem diante de uma situação dessas. Será que vamos ver nossos impostos se transformarem em orçamento de mais um Favela Bairro?

RICARDO SOUZA (por e-mail, 13/07), Rio


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 15 de julho de 1999

BURACOS

. Queria saber quando vão prestar mais atenção ao Recreio dos Bandeirantes. As ruas do bairro, que vem crescendo muito a cada dia, ainda são, em sua maioria, esburacadas. Quando vão asfaltar as vias? Acabei de me mudar para a região e é com muita tristeza que posso constatar o descaso das autoridades com relação ao Recreio. Só as vias principais têm um tratamento especial.

Silvia Santos (Recreio dos Bandeirantes)


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 22 de julho de 1999

Nova Fave1a

· Li que uma nova favela está nascendo no km 12 da Avenida das Américas sem que as autoridades tomem providências. Isso é coisa corriqueira, que não assusta mais a ninguém. Todos ficam com pena dos favelados, mas nessas comunidades têm pessoas que são "proprietárias"' individuais de dezenas de imóveis alugados a R$ 200, R$ 300 cada um.

Paulo Roberto Santos (Barra da Tijuca)


CARTA DOS LEITORES - JORNAL RECREIO DA BARRA - Agôsto/99

 

Rio, 13 de julho de 1999

Bola preta para esse jornal que dá espaço para a Maria Lucia Massot. Não sei se vocês conhecem essa senhora. Mas ela não é a vítima que está se fazendo passar. Ela comprou um terreno por 1/3 do valor dos terrenos do bairro, porque ele ficava próximo da favela que já existia há muitos anos. Construiu uma casa esperando que a favela fosse retirada, como acontece com outras favelas que foram transferidas para outros locais. Assim ela conseguiria um bom lucro com a venda de sua casa. Venda essa que ela tentou várias vezes antes mesmo do projeto favela bairro construir casas na frente da dela. Por anos ela tentou vender a casa e não conseguiu tendo brigado com todas as corretoras. Brigas aliás que é a única coisa que ela faz na vida.

Ela já brigou com todos os vizinhos não favelados, escola próxima de sua casa (ver ocorrência na 16a), a construtora que fez a casa dela, os comerciantes do bairro, bancos, tem gente que sai das lojas quando ela entra. Coitados dos moradores desse condomínio onde ela foi morar. Logo estarão dando entrada na Delegacia, local onde ela é bem conhecida e tem várias queixas contra ela de roubo, invasão, etc. Talvez por isso ela não tenha sido tratada bem lá, os policiais tem mais o que fazer e não aguentam essa senhora todo o dia criando caso, por total falta do que fazer.

Sabem porque ela foi para um condomínio e não para a outra casa que ela tem na ilha por traz do Condado de Cascais na Barra porque ela já brigou também, jogaram ácido no carro dela no estacionamento.

Ela se refere as pessoas da favela como desocupados. A verdade é outra, desocupada é ela que nunca trabalhou e vive de pensão deixada pelo pai, porque nunca se casou. Ou seja vive às custas do imposto que pagamos. E os favelados que tem a maior renda entre todas as favelas é graças ao esforço do seu trabalho. Tem ótimos profissionais na favela. Moro no Recreio há 20 anos e posso afirmar que todo serviço de bombeiro, pedreiro, caseiro, doméstica etc da minha e da casa de pessoas do meu conhecimento aqui no Recreio são prestados pelos moradores do Terreirão. E o comércio da favela funciona aos domingos e feriados o que é ótimo.

Aliás o jornal também aufere bom lucro com esse comércio pois: Bazani Materiais de Construção - Zacas Bike - Chico's Coiffere - Oficina do Amaro - Eletrônica Pontal - Estrela Brilhante do Norte - Águas do Recreio - Lava jato Bazani - Red Hair - Pontal Barra Móveis - Grupo Best anunciam com vocês.

Não tenho nada com isso, nem tenho nenhum problema com essa senhora mas conheço muitas pessoas que já foram vítimas dessa senhora sem educação que tem raiva da humanidade. Aliás o título de elitista também não cai bem nela pois se assim fosse não seria amante de um rapaz pobre da favela de nome Silvio que ela diz que cria.

Por favor não publiquem mais os e-mails da Maria Lucia, ninguém está interessado em tanta baixaria, ela devia ir para o programa do Ratinho.

Vamos ocupar os espaços tão importantes do jornal para assuntos realmente relevantes. Vamos dar valor a quem realmente mereça. Veterinários que percorrem as ruas tratando dos animais abandonados, moradores que arranjam abrigo para os mesmos. Tem uma senhora pobre numa obra parada na Gilka Machado que trata de 16 cachorros, nessa mesma rua na margem do canal os moradores da Rua da Chegada tratam e alimentam os cães e gatos que são abandonados nas proximidades. Tem uma senhora na Av. Genaro de Carvalho que faz um trabalho maravilhoso com animais abandonados, vacina, arranja abrigo. Mesmo quem não gosta de animais tem que aplaudir porque este é um problema sério até de zoonose.

Já viram quantos mendigos dormem na marquise de um prédio comercial na Av. Senador Rui Carneiro, esquina com Manoel Boucher.

O bairro está crescendo de maneira desordenada e os problemas são cada dia pior. Os ratos tomam conta das ruas junto com o lixo que é jogado pelos moradores, que atiram no mato todo objeto velho ou quebrado que tem em casa. O que não falta é campanha para um jornal fazer.

Aproveite o dinheiro que o COR está arrecadando para perseguir quem está trabalhando e dando emprego (Alvará é com a prefeitura, deixa o comerciante em paz ele já está atolado em taxas e impostos) e usa para processar a Maria Lucia por não ter a mínima condição de viver em sociedade e se a área de atuação for a Barra, podem processá-la por construção irregular em área de mangue (preservação ambiental) na ilha lá na Barra.

Temos que pagar muito imposto para sustentar as Maria Lucia da vida.

Nota do Jornal: Recebemos em julho último uma carta endereçada à redação do Jornal comunitário Recreio da Barra, vindo segundo seu autor, da Associação dos Moradores do Recreio e com várias assinaturas, onde todos se sentem indignados com o jornal como com a moradora do Recreio Maria Lucia Massot que segundo ela vem travando uma batalha de vida ou morte com os moradores da favela implacada pela Prefeitura do Rio em frente ao seu portão. Nós do Recreio da Barra seguindo em nossa filosofia editorial de total independência transcrevemos na íntegra a referida carta. Onde damos total liberdade para os moradores do Recreio, maiores interessados, possam com imparcialidade julgar aonde se encontra a razão.


Jornal Recreio da Barra, Setembro/99

Rio de Janeiro, 21 de agosto de 1999

Prezados Senhores,

Esse jornal publicou uma carta de um leitor que ao que parece não tem nome. Estranhamente essa pessoa sabe de vários fatos, mas os narra de forma deturpada.

É estranho que pessoas em nome da Associação dos Moradores do Recreio tenham se sentido tão ofendidas pelos questionamentos do favela bairro expostos na homepage http://www.geocities.com/Athens/Crete/6913 - favela bairro a falência de uma política habitacional, aonde em momento algum ofendi quem quer que seja, sobretudo a tal associação.

Essa mesma pessoa que diz morar no Recreio há 20 anos não mostra conhecer o bairro.

Em 1984 quando adquiri o lote (maio/84), me foram oferecidos outros lotes, inclusive na beira da praia, da Gleba Finch, por muito menos do que paguei no atual Barra Bonita. Ninguém queria morar no Recreio e o bairro não possuía qualquer comércio, com exceção do Rua's Bar, o Mercadinho e a farmácia Gaijin esses a cerca de 200 ms de minha casa. Na época Vargem Grande e Vargem Pequena também eram lugares baratos já que desconhecidos.

Procurei a Cia. Litorânea, proprietária dos lotes entre a favela e os nossos, e me foi afirmado pelo Sr. Sadock, irmão do Sr. Drault Ernanny, proprietário, que a favela não se estenderia por esses lotes. Soube mais tarde que havia um acordo de cavalheiros entre a Cia. e os moradores da favela.

Procurei a Secretaria de Urbanismo, e através da arquiteta Dra. Maria Gomes fui informada dos gravames.

O Recreio não possuía também qualquer condomínio, ou infra-estrutura, a não ser o loteamento Barra Bonita, que fora projetado com água, luz, iluminação à mercúrio, estação de tratamento de esgoto, ruas asfaltadas, nem outro local com gravames, e quadras exclusivamente unifamiliares.

A proximidade de uma pequena favela, o Terreirão, a única que então existia, não causava incômodo ou desvalorização, tanto que me foi oferecido um lote na atual rua José Carlos de Oliveira, atrás da rua Leon Eliachar, aonde eu moro, pelo mesmo preço e preferi esse, por ser sobretudo de esquina (para uma rua de pedestre), o último da rua. Os lotes da rua José Carlos de Oliveira estão sendo vendidos por R$ 100.000,00 e aqui por menos de R$40.000,00 após a construção das casas populares.

O Condomínio Mar a Mar foi logo após lançado vendendo lotes financiados em 20 anos, por quase o mesmo valor que adquiri meu lote à vista.

Sempre entrei na favela, conhecia e tratava a todos muito bem, e não tinha problemas com os antigos moradores, minha rua era sossegada, e eles mesmo diziam que não me preocupasse que nada aconteceria à mim e à minha casa.

Fui a várias festas dentro da favela, convidei vários moradores da favela para festas na minha casa, sempre ajudava no que podia, meu telefone era usado por vários moradores, pois na época a população era carente e os telefones muito caros. D. Maria, mulher do ex-presidente Sr. Bené me solicitou que lhe conseguisse informações de pessoas internadas no Hospital da Curicica, já que não havia telefones na favela. Entreguei diversas vezes às freiras da Igreja Católica remédios que conseguia para serem dados aos moradores.

Ofereci-me logo que me mudei a dar aula de graça para adultos e crianças, já que além de arquitetura, estudei Belas Artes, e tive vários prêmios em tapeçaria e falo inglês e francês. Pedi ao então presidente da favela, Sr. Bené, que contatasse a Fundação Educar, cuja Diretora era minha conhecida e se propôs a iniciar cursos de alfabetização inclusive de adultos. Não mostraram qualquer interesse.

Rodei as ruas do Recreio pedindo que cada morador doasse 3 presentes para as crianças da favela no Natal 1987 e entreguei 3 sacos de brinquedos e roupas ao então presidente Sr. Bené.

Consegui, após um mês de briga, que a Comlurb comparecesse à favela, colocasse caçambas, pois não recolhiam o lixo lá dentro, e apresentei o Sr. Nelson, então presidente, às associações de bairro (a AMOR apesar de convidada não quis comparecer) que se reuniam no Condomínio Barra Sul, e trouxemos o ônibus 702 para trafegar junto à favela.

Na época a favela não era sequer levada em conta por qualquer político e muito menos pela Prefeitura, nem os moradores de classe média tinham interesse nela.

Consegui trazer o vereador Sergio Cabral (pai) e fizemos um almoço para ele na casa de moradores do Barra Bonita, aonde expusemos nossos problemas, e a mãe da atriz Gloria Pires, D. Elza, já falecida, fez o mesmo com outro vereador seu conhecido.

Lutei várias vezes para que a Secretaria de Obras (divisão de conservação) recapeasse a Av. Guiomar Novaes e Frederico Quartarogli, destruídas por um único ônibus que então trafegava.

Plantei árvores e refiz as tampas dos bueiros (roubadas) na rua Leon Eliachar, entre outras coisas.

Consegui através do então Presidente da Câmara dos Vereadores, Dr. Samir Jorge, que fosse feita um lei colocando o nome de meu pai Dr. Eurico de Alencastro Massot, na praça situada na esquina da Rua José Carlos de Oliveira com a Av. Guiomar Novaes, pois pretendia urbanizá-la.

Várias vezes consegui que a então Rio-Luz trocasse lâmpadas queimadas no Loteamento Barra Bonita, então abandonado pelos órgãos públicos.

Em 1988 compareci à AMOR pedindo ajuda nas invasões do Morro do Rangel, já que assistia de minha casa as queimadas do morro. O então presidente nenhuma providência tomou. Foram publicadas 2 reportagens a meu pedido, tanto no Jornal do Brasil (caderno Cidade) como no Jornal da Barra, mostrando o que se passava.

Várias vezes quis desistir (como vários moradores fizeram) do Recreio, e pensei em vender minha casa, mas sempre continuei aqui.

A partir de 1991, as proprietárias da casa à Rua José Carlos de Oliveira, atrás da rua aonde resido, que a adquiriram em 1988, até então minhas amigas, que haviam adquirido a casa de uma outra proprietária, D. Maria, que muito me ajudou quando da construção da minha casa, resolveram abrir uma escola, e como a prefeitura negou a licença de transformação de uso do solo se legalizaram com uma licença falsificada, o que ocasionou uma ação do Ministério Público a meu pedido e de outros moradores, e um inquérito criminal na Central de Inquérito, estranhamente parados e arquivados. Passaram a infernizar a minha vida, pois o marido da coordenadora Sr. Márcio, era detetive da polícia civil. Tentaram intimidar-me com uma queixa na 16a DP, queixa essa retirada pela proprietária da escola Sra. Márcia, embora eu desejasse que se continuasse a apuração dos fatos. Estranhamente todos os novos proprietários que adquiriram lotes e casas nessa rua tem as piores informações sobre mim, sempre me trataram mal, apesar de não me conhecerem, e a tal escola hoje em dia faliu. A proprietária aluga atualmente quartos (as antigas salas de aula) tendo transformado a casa em Casa de Cômodos, e certamente não deve declarar o que arrecada ao Imposto de Renda.

Um novo morador chegou ao Recreio em 1992 e iniciou as construções ilegais fora da favela, invadindo áreas públicas e particular da Cia. Litorânea Ltda., a favor da qual testemunhei em juízo, no processo que moveu contra o Sr. Carmindo da Conceição Santos pela reintegração de posse, o qual ganhou. Foi o suficiente para passar a ser difamada e perseguida por esse senhor e sua família.

O Silvio, um rapaz de 27 anos, nascido e criado no Recreio, preto e pobre, com é dito, mora na minha casa desde 1995, paguei seus estudos de 2o grau, e não é da favela. Sua mãe, que tem vergonha na cara, jamais invadiu qualquer favela, trabalhou como caseira na mesma casa durante 35 anos, adquiriu um lote em Vargem Pequena, na sub-zona A-27, a prestação, num condomínio, e quer fazer sua casa. A Prefeitura cria todos os tipos de problema. O primo dele Tidinho, criado dentro do Terreirão, meu conhecido, foi brutalmente assassinado dentro da favela, e desde o início do Favela Bairro, dez/95, oito pessoas já foram assassinadas, o que raramente ocorria no Recreio, dentro da favela Canal das Taxas. Inclusive o Daniel da Costa Santos, morador criado no Terreirão, que freqüentava a minha casa aonde morou durante um ano e me ajudou a fazer a obra, desde 1988, foi assassinado há 2 anos, mas a 16a nada apurou, como sempre.

Não me parece que aos 55 anos tenha que dar satisfações sobre minha vida pessoal e sexual, mas além de jamais dizer que o Silvio foi criado por mim, não devo explicações a quem quer seja sobre ele. Acho engraçado que agora arranjei um amante. Durante anos moradores da favela, e moradores como esses dessa carta espalharam pelo Recreio ser eu "Sapatão" e que transava sexualmente com meus cachorros. Ao que parece agora mudei de lado.

Não estou atualmente em nenhum condomínio, mas num apartamento, aonde posso entrar e sair sem ser ofendida como agora nesse jornal, por moradores que não se identificam.

Juntei dinheiro a partir de 1996, pois a única solução ao que parece é a minha saída do local, tal como fizeram todos os proprietárias da rua aonde resido, e adquiri um lote de 200 m2, uma cessão de uso da União, financiado em 10 vezes, com escritura, sem qualquer problema legal que impeça construções. Peço que a fiscalização compareça ao local, pois já solicitei inúmeras vezes, tendo até pago o barco para mostrar ao fiscal da Secretaria de Meio Ambiente, Dr. Paulo, que nada encontrou de irregular, pelo contrário, estou plantando e recuperando manguezais como me foi ensinado pelo biólogo Mario Moscatelli. Solicitei também o comparecimento dos arquitetos da Secretaria de Urbanismo, que também não compareceram. Infelizmente ainda não tive dinheiro para terminar a casa, que fui obrigada a fazer depois de ser expulsa pelo Favela Bairro. Coincidentemente, a antiga sócia da escola que se legalizou com documentos falsificados, na Rua José Carlos de Oliveira, professora Sonia, mora a poucos metros do local.

A ignorância e má-fé das pessoas confunde área de mangue (preservação ambiental) com as áreas de ilhas e áreas non aedificandi.

Como essa pessoa sabe, meu carro que tirei num consórcio após pagar 4 anos, com um mês de uso teve sua pintura destruída na Barra por algum ácido. Já que parece saber quem foi o autor, por favor identifique-o, a fim de que a Seguradora possa ser ressarcida.

A pensão a que se refere não é paga com o dinheiro dos contribuintes. É paga com a contribuição dos funcionários públicos. Todos funcionários públicos contribuem mensalmente durante todos os anos ativos (durante muito tempo também como inativos), assim como as pensionistas, para sua aposentadoria e pensão para viúva e filhas solteiras sem emprego público. É um seguro como qualquer outro. Meu pai que começou a trabalhar com 20 anos, se aposentou pela compulsória com 70 anos, tendo portando contribuído regiamente para os cofres públicos.

Minha mãe, filha de emigrantes italianos, (meu avô, Paulo Antonio Leone possuia uma fazenda em Nova Iguaçu adquirida no século passado) morreu aos 82 com uma aposentadoria de nível superior (enfermeira), de cerca de R$400,00, com as pernas tomadas de varizes, de tanto que trabalhou, sonhando em ter uma casa, o que nunca conseguiu.

Aos 40 anos vi-me desempregada, vendendo tapeçarias na feira em frente ao Othon Palace Hotel e no SOL, e após o falecimento de meu pai tive direito a dividir a pensão com minha mãe. Eu mesma contribui anos para a Previdência e abri mão de qualquer benefício.

Nem assim deixei de trabalhar, além das 14 horas por dia bordando tapeçarias que levam até 4 meses para serem feitas, ainda fiz alguns trabalhos no Recreio, e vendendo produtos de beleza de porta em porta no bairro.

Que bom que os favelados possuem capital suficiente para abrirem lojas sem alvará em área pública e tenham apoio dessas desconhecidas pessoas. A favela do Terreirão mudou muito em 10 anos e ao que parece a população carente possui dinheiro suficiente para expandir seus negócios em áreas públicas.

Talvez eu devesse ter feito o mesmo. Invadir ruas, canais, abrir lojas ilegais, me dizer carente, e não pagar qualquer imposto.

Os antigos comerciantes que já fecharam as portas (Cimentex, Comacil, Solimar, Gaijim, etc), pressionados pelos inúmeros planos econômicos e altos impostos, sempre me deram crédito nas minhas compras com cheques pré-datados. Mesmos alguns comerciantes da favela na lista mencionada na carta a esse jornal (Chicos' coiffeur, cabelereiro junto à oficina do Amaro, o Amaro e seu filho Sandro, etc) já tiveram seus serviços por mim usados, e não me parece que questionaram em qualquer pagamento a origem do dinheiro. Desafio a incógnita pessoa que redigiu a carta a esse jornal a declarar publicamente quando e onde eu os destratei ou briguei com qualquer um deles.

Essas pessoas que se voltam de forma tão furiosa contra mim, tentando me desmoralizar publicamente, certamente não lutaram jamais por coisa nenhuma no bairro, ou talvez a homepage que coloquei na Internet tenha atingido muitos interesses que não são ditos na carta. Certamente essas pessoas incógnitas devem ter interesses dentro da Favela Canal das Taxas, caso contrário não perderiam tempo em mandar uma carta sujeitando-se a serem processadas por calúnia e difamação.

Convido ainda os moradores do Recreio a comparecerem comigo à 16a aonde todas as queixas contra pessoas que constam da homepage, invasores e falsificadores de documentos de lotes no Loteamento Barra Bonita, são, estranhamente, sistematicamente arquivadas, não só minhas mas de outros moradores. Parece que esse morador incógnito tem livre acesso à Polícia Civil. Deveria portanto publicá-las nesse jornal.

Peço que publique meu curriculum vitae, já que foi afirmado que jamais trabalhei e que vivo às custas dos cofres públicos.

E solicito a esse jornal que publique os nomes do autor e dos assinantes da carta afim de que possa tomar as providências judiciais cabíveis contra eles. Talvez entre eles se encontre os mesmos que gravaram na minha secretária eletrônica ameaças e xingamentos ou que tentaram me agredir com pedras e ofensas, como foi filmado, cujas cópias estão atualmente incluídas nos autos da ação que movo contra o Município.

A forma imoral e anti-democrática da postura do missivista (que afirma na carta não ter jamais tido qualquer problemas comigo) mostra como é dura e difícil a luta pela discussão dos problemas e do exercício dos direitos dos cidadãos da cidade.

Maria Lucia Massot
arquiteta


Jornal Recreio da Barra, setembro/99

AMOR - ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO RECREIO DOS BANDEIRANTES

Ilmo. Sr. Redator da seção Carta dos Leitor.

A Associação de Moradores do Recreio (AMOR) na pessoa de seu presidente Dr. Cleomar Paredes vem esclarecer a nota publicada em seu jornal na edição de n. 235 de Agosto de 1999, pg 25 onde uma pessoa que se dia morador do Recreio dos Bandeirantes faz uma reclamação de uma moradora Sra. Maria Lucia Massot, assim sendo, esclarecemos que:

1) A carta que os senhores receberam sem qualquer identificação do autor, não foi enviada a esta redação pela AMOR;

2) Que o linguajar aplicado na carta não faz parte da linha de conduta da AMOR, isto é, usar um órgão de imprensa para injuriar, difamar ou prejudicar qualquer morador, pois a existência de nossa associação é defender os interesses de qualquer morador não importando onde ele more.

3) Que as pessoas que assinaram o documento não podem ser identificadas como moradores, pois como manda a lei, deve constar de nome legível, assinatura, endereço e telefone das pessoas que assinam o referido documento.

4) Que o pretenso morador utilizou o nome da Associação de Moradores SEM SUA AUTORIZAÇÃO, talvez para dar maior credibilidade à sua carta.

5) Não cabe a AMOR julgar quem está certo ou errado, mas se coloca à disposição da comunidade para discutir quaisquer problemas que possa trazer tranqüilidade e assim melhorar o bom relacionamento entre os moradores do Recreio dos Bandeirantes.

Atenciosamente,

Cleomar Albaneze de Oliveira Paredes
Presidente da AMOR


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 7 de outubro de 1999

Praça

· A praça Mozart Firmeza, no Recreio dos Bandeirantes, está completamente abandonada pelos órgãos responsáveis. A situação é lamentável. Existe muito lixo no local e o mato cresce cada vez mais, sem que ninguém tome providências. Os brinquedos foram restaurados há dois meses pela Fundação Parques e Jardins, mas como as crianças podem brincar num local tão sujo? A alternativa que me resta é pedir ajuda para que alguma atitude seja tomada.

Ana Maria do Nascimento
Recreio dos Bandeirantes

Buracos

· A Prefeitura está fazendo obras de saneamento básico no Recreio há dois meses, mas deixou muita coisa malfeita pelo bairro. Nas ruas Antônio Batista Bittencourt, Maurício da Costa Faria, Odilon Martins de Andrade, Arthur Possolo e Antônio Maroun, vários buracos foram abertos, a obra já terminou, e não foram fechados. Os moradores já pediram providências à Prefeitura, que prometeu solucionar o problema em poucos dias, mas nada fez.

Lúcia Moreira
Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, Globo Barra, terça-feira, 9 de setembro de 1999

Ruas do Recreio receberão saibro

. Moradores do Recreio dos Bandeirantes reclamam que, depois da instalação de uma rede de esgotos, diversas ruas ficaram em péssimo estado de conservação e, sempre que chove, viram atoleiros. É o caso das ruas Antônio Batista Bittencourt, Mauricio da Costa Faria, Odilon Duarte Braga, Odilon Martins de Andrade, Arthur Posolo.

De acordo com o gerente de análise e fiscalização da Prefeitura, Luis Felipe Azevedo, o terreno cedeu após a instalação da rede de esgotos nas ruas sem pavimentação. Segundo ele, nos próximos dias, as ruas receberão uma camada de saibro, que será nivelado com a ajuda de compressores.


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 16 de setembro de 1999

Poeira por todos os lados

. A Rua Benvindo de Novaes, no Recreio, é um exemplo dos problemas que a falta de pavimentação traz ao bairro. Os moradores reclamam que a poeira invade as casas e provoca o aparecimento de doenças respiratórias A pouca chuva que caiu nos últimos meses agravou a situação. Para evitar mais problemas, eles pedem que as ruas do bairro sejam asfaltadas logo.

A assessoria de imprensa da Secretaria municipal de Obras vai encaminhar a queixa para a Coordenadoria Geral de Obras, órgão responsável pela pavimentação de ruas, e para a Coordenadoria de Conservação, que promete remediar o problema a curto prazo. Enquanto isso pede que os moradores entrem em contato com a Subprefeitura da Barra e formalizem o pedido de obras.


Nota: a carta abaixo enviada ao jornal O Globo não foi publicada.

Jornal O Globo, Cartas de Leitores

Data: Terça-feira, 26 de Outubro de 1999 

À Sra. Amelia Gonzales
Editoria Rio
Jornal O globo

A respeito da matéria "Quatro mil imóveis fora da lei", na qual aparece uma foto da moradora Vera Lucia Gomes e a afirmação do Sr. Secretário Sergio Magalhães de que a obra do Canal das Taxas é importante não só para a comunidade da favela Canal das Taxas assim como de todo o Recreio dos Bandeirantes, e que "é um absurdo que uma construção irregular em cima de um canal pare uma obra tão importante" gostaríamos de esclarecer:

1. A obra edificada pela moradora Vera Lucia Pinto Gomes não é irregular, já que paga IPTU e foi reconhecida na Justiça como de sua propriedade há 18 anos;

2. A sra. Vera Lucia não possui qualquer obra em área pública, como foi reconhecido no processo judicial movido por essa senhora contra o Município do Rio de Janeiro. A Prefeitura modificou o rumo do canal, o que foi confirmado na perícia técnica judicial, e quer obrigar, apelando para todas as formas de constrangimento, que ela se retire do local, sem se preocupar com a Justiça. Utilizou-se desse jornal para isso.

3. A moradora não se recusa a sair; a Prefeitura, o que é do conhecimento do Sr. Sergio Magalhães, Secretário de Habitação do governo Cesar Maia e Conde, e do Prefeito, é que se recusa a pagar a indenização de cerca de R$ 75.000,00 aceita inclusive pelo Ministério Público na ação de manutenção de posse movida pela Sra. Vera Lucia e confirmada na sentença judicial (ação judicial n. 97.001.071107-4)

4. A Prefeitura entrou com Agravo de Instrumento, Recursos e Apelação contra a Sra. Vera Lucia Pinto Gomes. Perdeu todos.

5. As obras do Favela Bairro Canal das Taxas são de tal forma irregulares que o próprio BID após denúncia de associações de bairro e minha se recusou a financiá-las. Estão sendo feitas com verba pública, sem qualquer controle ou fiscalização. Da forma como estão sendo executadas não são importantes para o Recreio dos Bandeirantes, são importantes para as administrações Cesar Maia e Conde arrecadarem votos.

6. Finalmente a matéria acima deveria incluir as casas populares construídas fora da lei em dez/95 com dinheiro público em terreno particular pertencente à Cia Recreio Imobiliária S.A., num esbulho e acordo verbal praticado pelo Poder Público, liderado pelo Sr. Cesar Maia, Sr. Sergio Magalhães, seu secretário de habitação, e pelo Sr. Luiz Paulo Conde, então secretário de urbanismo, que ferem o decreto lei n. 42, que não foi declarado Área de Interesse Social, sem indenização prévia e justa, conforme o art. 182 da Constituição Federal e cujas casas, construídas sem licença e que invadem as calçadas, afastamentos frontal e laterais, aumentam a taxa de ocupação. Sob a alegação de serem "doadas" aos moradores removidos pela Secretaria de Habitação da margem do canal das Taxas, foram distribuídas aleatoriamente, inclusive para pessoas que nem ao menos moravam na favela, sem qualquer documentação e já estão sendo vendidas por cerca de 15 mil reais.

7. Estou também movendo uma ação judicial contra essas obras, já que após morar na Rua Leon Eliachar, numa casa devidamente legalizada, por 15 anos, passei a viver numa rua típica de favela, assim transformada pelo Sr. Sergio Magalhães e sua equipe de arquitetos.

8. O Sr. Sergio Magalhães, como é seu hábito, se recusou e se recusa até hoje a discutir com as associações de bairro e com os moradores de classe média prejudicados o projeto Favela Bairro Canal das Taxas, agindo de forma autoritária e ditatorial. Por isso a Sra. Vera Lucia Gomes e eu estamos movendo ações judiciais.

É fácil obrigar o cidadão a cumprir as leis. Difícil é fazer as autoridades cumprí-las.

Tudo o que foi dito acima, inclusive cópia da ação judicial da Sra. Vera Lucia Pinto Gomez está na homepage criada por mim cujo endereço é:

http://www.geocities.com/Athens/Crete/6913
Favela-Bairro, a falência de uma política habitacional
Maria Lucia Massot
arquiteta e moradora do Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 11 de novembro de 1999

Recreio

. Os moradores do Recreio dos Bandeirantes deviam ser tratados com mais respeito. As ruas Alberto Cavalcante e Ismael Silva são só dois exemplos do descaso das autoridades com a região. Elas estão cheias de buracos e nos dias de chuva a situação é ainda mais grave. Nós, moradores, já entramos em contato com a Prefeitura, que prometeu asfaltar pelo menos as duas vias, mas até hoje não resolveu o problema. Pagamos um Imposto muito alto para tanto descaso.

MARCIO RODRIGUES
Recreio dos Bandeirantes

 

Construções

· A Prefeitura devia fiscalizar as construções ilegais que são feitas pela cidade. Na Avenida Gilka Machado, na altura do Parque Chico Mendes, em direção a Praia do Recreio, está acontecendo uma ocupação ilegal e desordenada. O lugar está sendo invadido e construções irregulares estão sendo feitas em terrenos da Prefeitura. Os moradores do bairro já avisaram a Prefeitura, mas parece que ninguém se importa. O problema permanece há três anos.

MARINA SANTOS
 Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 18 de novembro de 1999

Ruas do Recreio

. No GLOBO-Barra da semana passada, há uma carta do leitor Marcio Rodrigues falando das ruas Ismael Silva e Alberto Cavalcanti. Gostaria de acrescentar que a Rua Ismael Silva é, realmente, uma buraqueira só, sendo que no trecho entre as ruas Ari Rangel e Genaro Carvalho, recebeu uma casquinha de asfalto que os imensos caminhões basculantes que a elegeram como rota preferencial destruíram há muito. Já a Rua Alberto Cavalcanti sofre por ter seu lado par constituído pelos fundos dos prédios comerciais com frente para a Avenida das Américas. Este lado da rua está cheio de detritos, não tem calçadas e vive cheio de caminhões. Uma firma de material de construção, além de movimentar suas carretas pesadíssimas por ela, apossou-se de um espaço na Ismael Silva entre a Américas e a Alberto Cavalcanti e fez ali seu depósito. de areia e terra. Existe também na rua uma unidade da Telemar que recentemente passou a contar com uma frota de carros, cujos motoristas andam em alta velocidade, não respeitando mão e contramão.


ALVARO TEIXEIRA DE MELO
Recreio dos Bandeirantes


Jornal O globo, Carta de leitores, sexta-feira, 17 de dezembro de 1999

Jornal do Brasil, A Opinião dos leitores, sábado, 1 de janeiro de 2000

DISTORÇÕES DO IPTU

Faço parte de um grupo de pessoas excluídas de todos os direitos dos  cidadãos comuns. Somos honestos, pontuais e contribuintes do IPTU, excluídos de todos os debates, de todas as preocupações,  discórdias e de qualque plano ou intenção da Prefeitura, inexistimos.
Moramos na região A-17 no Recreio, onde se paga uma das maiores cobranças
de Imposto de Transmissão do Rio de Janeiro, na Rua Claude Monet, atrás da
Recreio Veículos, onde só se descobre onde fica, através de mapa, pois não
existe sinalização com o nome da rua, nem asfaltamento ou iluminação pública, não existem redes de água pluvial nem  de esgotamento sanitário, não existe meio fio nem tubulação de gás de rua ou policiamento. Existem empresas irregulares em terrenos invadidos e em área residencial, muitos buracos, vala negra a céu aberto onde foram coletadas pela equipe de vetores da COMLURB, vibriões de febre amarela, cólera, dengue e outras espécies de mosquitos, invasões em todo o quarteirão, inclusive no meio da rua, rodoviária de ônibus pirata, tentativas de estupro, desova de carros roubados, caminhões de gás e ambulantes que trafegam em buzinação em todos os horários, até aos domingos. Frente a discussão de alíquota única, pergunto ao Prefeito Conde se seremos equiparados com a alíquota de quem mora em frente à praia no Recreio, na Av. Lúcio Costa, se seremos promovidos a condição de favelados para termos direito aos benefícios do Projeto Favela Bairro ou se seremos indenizados dos valores de IPTU já pagos durante a vida, pela "excrescência política discriminatória " a que somos submetidos ?

CEZAR LIPER
(por e-mail, 15/12), Rio


Jornal O globo, Carta dos leitores, sexta-feira, 17 de dezembro de 1999

A carta a seguir foi publicada parcialmente. O texto publicado aparece em vermelho

A respeito da carta publicada no dia 12/12 sob o título de alíquota única, gostaria de retificar a afirmação das missivistas Liliane Guise da Fonseca Costa e Maria Elvira Motta Dias Lopes que "o prefeito está certo quando quer corrigir o erro das alíquotas diferenciadas para os diversos bairros da cidade".
O que esquecem de dizer é que o Prefeito Luiz Paulo Conde e sua equipe querem colocar a mesma alíquota nivelando todos os bairros pela alíquota de pico do Recreio dos Bandeirantes, Barra, e outros locais, isto é, querem aumentar nos outros bairros a alíquota aumentando, portanto, sutilmente o imposto na cidade, e não criar uma alíquota pela média cobrada na cidade. O resultado é que todos os proprietários de imóveis legalizados passarão a pagar o mais alto IPTU do mundo, sem qualquer infra-estrutura, já que para o imposto ser cobrado basta ter dois melhoramentos: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais,II - abastecimento de água, sistema de esgotos sanitários, III - rede de iluminação pública com ou sem posteamento para distribuição domiciliar, IV - posto de saúde ou escola primária a uma distância máxima de 3 km do imóvel considerado (art. 249 par. 3 da Lei Orgânica do Município), como acontece atualmente no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca e outras regiões.
A afirmativa da ilegalidade da alíquota única é também questionada visto que "A base de cálculo do IPTU é o valor venal ou seu valor locativo real..." (art. 249 - LOMRJ).
Nos países capitalista o IPTU é cobrado conforme o valor venal dos imóveis, e portanto áreas mais valorizadas pagam imposto maior, todas obviamente com total infra-estrutura. Só que nesses países de Primeiro Mundo a Prefeitura se ocupa da urbanização e infra-estrutura da cidade e não de politicagem...

MARIA LUCIA MASSOT
arquiteta e moradora do Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, Carta dos leitores, sexta-feira, 21 de janeiro de 2000

Parque aterrado 

. Simplesmente estão aterrando o Parque e Chico Mendes, no Recreio dos Bandeirantes, fechando a saída de água da nossa Lagoinha. Aterros e entulhos de obras vizinhas são colocados diariamente na Rua Gilka Machado, roubando criminosamente a área do parque. A quem queriam homenagear quando colocaram o nome do parque de Chico Mendes? Ao ecologista ou aos que implantam a desordem e se aproveitam da cegueira da Prefeitura? 

LUIZ CLAUDIO DE ALMEIDA TEIXEIRA  
(por e-mail), 18/01), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, segunda-feira, 24 de janeiro de 2000

Chico Mendes

· Em relação à carta "Parque aterrado (21/01), a Fundação RioZoo, que administra o Parque Chico Mendes, gostaria de esclarecer o seguinte: o local mencionado na carta publicada é uma área adjacente ao Parque Chico Mendes, não estando, portanto, no perímetro demarcado que pertence ao parque. Entretanto, a Secretaria de Meio Ambiente já tomou as medidas administrativas cabíveis para punir o autor do dano ambiental, ou seja, o responsável pelo aterro já foi identificado e punido. Não houve perda de área para o parque, já que o local afetado não faz parte do mesmo. A entrada e a saída de água da Lagoinha acontecem pelo Canal das Tachas e este não foi fechado. Logo, não houve prejuízo ao ecossistema da Lagoinha.

MARCIO MARTINS, presidente da Fundação RioZoo 
(por e-mail,
21/01), Rio


From: Sergio Lins
To: Cartas dos Leitores - O Globo
Cc: Globo Barra ; Caderno Rio - Jornal O Globo
Sent: Monday, January 24, 2000 11:31 PM 
Subject: Parque Chico Mendes

Fico realmente surpreendido ao ver a cara de pau dos nossos atuais administradores municipais, ao escreverem várias mentiras em resposta a um jornal do padrão do O Globo, o qual assino há mais de 15 anos, como fez o Sr Marcio Martins, em relação ao Canal das Tachas. Basta que o jornal remeta um repórter para ver um Canal praticamente morto pelo esgoto e totalmente tomado em seu inexistente leito, no trecho entre as ruas Mário Faustino e o Parque Chico Mendes (ou Lagoinha). Estamos abandonados e eu fico triste por saber que os meus filhos não conhecerão este espetáculo da natureza se nossas autoridades mantiverem esta postura cínica que adotam...

Sergio Lins


Jornal O Globo, Globo Barra, quinta-feira, 3 de fevereiro de 2000

IPTU

. O IPTU da minha rua, a intrafegável Clóvis Salgado, continua aumentando a cada ano graças ao ex-prefeito César Maia e ao atual, Luiz Paulo Conde, apesar de não ter sistema de drenagem já de águas pluviais e de esgoto e ter uma ponte para pedestres que está prestes a cair. Além disso, o Canal das Tachas continua totalmente obstruído e recebendo o esgoto da região.

Sérgio Lins de Castro 
Recreio


Jornal O Globo, Globo Barra, J.A.Gueiros, domingo, 6 de fevereiro de 2000

Descalabro

O Canal das Tachas, no trecho entre as ruas Mario Faustino e Chico Mendes, está assoreado e suas margens foram totalmente tomadas pelo mato. Nada, no entanto, que uma boa dragagem não resolva.


Jornal O Globo, Cartas dos leitores, domingo 6 de fevereiro de 2000

Poluição nas lagoas

· Aproveitando a mobilização em torno da poluição na Baía de Guanabara e das praias do Rio de Janeiro, peço às autoridades que controlem o crescimento desordenado de favelas às margens das lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá. Passo diariamente em frente ao Riocentro e ao Autódromo e vejo o crescimento de favelas. Há um mau cheiro constante no local devido ao esgoto dessas casas em valões a céu aberto. Se nada for feito, em pouco tempo essas lagoas, que têm ligação com o mar, estarão mortas e mais uma vez será tarde demais.

ADRIANA BOLLENTINI
(3/02), Rio


Nota: Essa carta foi enviada mas não foi publicada.


Jornal do Brasil, Danuza, 28 de março de 2000
Baixaria

Rolou a maior brigalhada durante a reunião de Conde com a Associação de Moradores do Recreio, no fim de semana.
O prefeito ficou tão irritado com o tom das cobranças de obras que ameaçou varias vezes levantar-se e sair.
Quando um homem mais exaltado tomou a palavra, Conde perdeu a paciência definitivamente e reagiu:
- Eu não vou ficar aqui debatendo com maluco.


De: "Maria Lucia Massot"
Para: "Jornal do Brasil-Cartas dos Leitores"
Enviado em: Terça-feira, Março 28, 2000 10:48 PM
Assunto: Baixaria


A respeito da nota publicada na coluna da Danuza em 28/03, gostaria de informar que eu estava presente e em nenhum momento ouvi o Sr. Conde declarar que "Eu não vou ficar aqui debatendo com maluco." Aliás não houve qualquer debate, como sempre. Após ouvir pérolas do Arquiteto Prefeito "estou feliz porque finalmente pagamos a compra da Prainha aos proprietários e agora podemos fazer qualquer coisa, como um campo de golfe ou um hotel", um morador pediu a palavra e como começou a questionar a administração Conde, teve o microfone desligado, sendo obrigado a falar alto para ser ouvido por mais de 200 pessoas. E eu também, pois é de estarrecer que um
Prefeito, arquiteto, assim como seu Secretário façam um Favela Bairro no Recreio dos Bandeirantes e transformem todas casas da classe média próximas à Favela Canal das Taxas, num grande FAVELÃO. O CONDÃO,  ou quem sabe, o MAGALHÃO, obra totalmente ilegal, cujo único intuito é arrecadar votos dos moradores da favela.

Sugiro que a Sra. Danuza compareça num dos seus domingos ao local, aonde poderá almoçar numa birosca ilegal nas nossas portas, consertar seu automóvel na oficina que funciona na rua, tomar banho na piscina formada pelos inúmeros buracos numa rua antes asfaltada, pendurar suas roupas nas cercas de arames farpados, e sobretudo fazer uma campanha no seu jornal para equiparar seu IPTU ao nosso.

Isso se não for colocada num carro de polícia e encaminhada à 16a DP,  pelo Sr. Rodrigo Bethlem, subprefeito da Barra, por questionar tudo isso, ou responder a inquérito aberto pelo diretor da 8a DLF da SMU, na 16a DP, pelo fato de ousar questionar as inúmeras obras ilegais e os loteamentos
clandestinos, que proliferam sem qualquer intervenção dos mesmos, como aconteceu comigo.

Eu a convido a sair do seu CALÇADÃO e acessar a homepage: Favela Bairro a Falência de uma política habitacional - http://favelabiarro.orgfree.com - aonde poderá ver o que é baixaria.

Baixaria mesmo é ser carioca e ter esses governantes.

Maria Lucia Massot
Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, Barra, quinta-feira, 27 de abril de 2000

Impostos

. Sou morador das imediações do Parque Chico Mendes, no Recreio, e, como a maioria dos cidadãos, pago meus impostos em dia. Embora o IPTU seja altíssimo, somos obrigados a conviver com a acelerada favelização do local. O IPTU é cada vez mais caro e as ruas das imediações, que ainda não foram invadidas, continuam em péssimo estado de conservação. Todos os meses somos obrigados a pagar a taxa de esgoto, um serviço que não é prestado.

Luiz Felipe Carneiro
Recreio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, segunda-feira, 29 de maio de 2000

Invasões no Recreio 

· Vejo com muita apreensão a situação das invasões no Recreio dos Bandeirantes, que  ocorrem em centros comerciais, avenidas,  praças e áreas de preservação ambiental, sem que nenhuma providência concreta seja tomada. O pior é que quem pagará a conta pela omissão da Prefeitura são os contribuintes. Sugiro que a Prefeitura faça um cadastramento das pessoas desta área a fim de não aumentar as contas do contribuinte com o aumento das invasões.

YOLANDA PIRES
(por e-mail,, 25/5), Rio


Jornal O Globo, Barra, quinta-feira, 1º de junho de 2000

Invasão de terreno no Recreio

· Moradores reclamam que o terreno da Avenida Sernambetiba na altura do 16.200 tem sido alvo de invasões e ocupações Irregulares. Eles dizem que já fizeram reclamações à Subprefeitura da Barra, mas que não foram atendidos.

A Subprefeitura da Barra informa que a fiscalização é feita

todos as terças e quintas-feiras, e que os invasores de terrenos são retirados dos locais. A assessoria de imprensa da sub- prefeitura encaminhou um novo pedido de vistoria e informou que se as famílias ainda não foram retiradas, é porque este caso pode ter sido um pouco mais delicado. 


Jornal Globo, Cartas dos Leitores, segunda-feira, 29 de maio de 2000

Invasões no Recreio

· Vejo com muita apreensão a situação das invasões no Recreio dos Bandeirantes, que ocorrem em centros comerciais, avenidas, praças e áreas de preservação ambiental  sem que nenhuma providência concreta seja tomada. O pior é que quem pagará a conta pela omissão da Prefeitura são os contribuintes. Sugiro que a Prefeitura faça um cadastramento das pessoas desta área a fim de não aumentar as contas do contribuinte com o aumento das invasões.

YOLANDA PIRES
(por e-mail, 25/5), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, terça-feira, 1º de agosto de 2000

Invasão no Recreio

· A respeito da reportagem "Recreio dos Bandeirantes e dos invasores (30/7), gostaria de informar que não só a Gleba Finch e as ruas citadas estão invadidas. Um pouco mais adiante, o Morro do Rangel, com inscrições pré-cabralinas e a Rua 8W, assim como o Canal das Taxas e as ruas Frederico Quartarogli e Leon Eliachar estão sendo favelizadas embora o IPTU, mesmo reduzido pela favelização, esteja acima de mil Ufirs.

Toda a Gleba C, onde se encontram as ruas citadas na reportagem, está se tomando um grande favelão.

MARIA LUCIA MASSOT
(por e-mail, 31/7), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, terça-feira, 15 de agosto de 2000

Nova favela

O editorial "Bairro ameaçado" traduz muito bem nossa preocupação com a última área nobre da cidade, o Recreio dos Bandeirantes, onde o descaso da Prefeitura está permitindo que surja mais uma enorme favela, inclusive no meio da rua. Por que a Prefeitura incentiva a ocupação, através da implantação do Favela-Bairro no local?.  Estas construções deveriam ser removidas. Não é justo que mais uma área nobre seja invadida sem nenhuma fiscalização. 

HELENA M. CORREIA 
(por e-mail, 14/8),Rio


Jornal O globo, Cartas dos Leitores, segunda-feira, 21 de agosto de 2000

Ocupação irregular

. Concordo com a leitora Helena M. Correia ao abordar nesta seção em 15/8 o editorial "Bairro Ameaçado , que mostra o descaso da Prefeitura com relação à ocupação irregular no Recreio dos Bandeirantes. Nós, moradores, pagamos IPTU alto para vermos nossas ruas transformadas em favelas e termos nossos imóveis desvalorizados. Em vez do Favela-Bairro, que incentiva a ocupação, a Prefeitura tem que retirar esses imóveis irregulares que crescem a cada dia, destroem a vegetação de mangue e poluem ainda mais o Canal das Taxas.

MAURÍCIO MAIA GRECO MOREIRA (por e-mail, 17/8) Rio


Jornal O Globo, Cartas dos leitores, terça-feira, 22 de agosto de 2000

Além da grilagem

. Com relação à reportagem sobre grilagem no Recreio, ressalto que o problema urbanístico da área não é somente a venda ilegal de terrenos. Existe, também, um outro grande problema que, se não for resolvido com uma certa urgência, em breve haverá um novo grande complexo de favelas ao longo da Avenida das Américas. Pouco antes do Shopping do Recreio, do lado direito, em direção a Vargem Grande, nota-se o crescimento de uma favela, com barracos, biroscas, igrejas e até oficinas mecânicas.

PATRÍCIA MEDEIROS LUCENA BARBOZA (por e-mail, 21/8), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, quarta-feira, 23 de agosto de 2000

Mudar a lei

.  A propósito da reportagem "O Recreio dos grileiros" , sugiro a Prefeitura que reveja a legislação que permite loteamentos em Vargem Grande, Vargem Pequena, Recreio, Camorim, Guerengué e Curicica. É impossível cumprir uma legislação arcaica pela qual os terrenos só podem ter 50% de suas áreas aproveitadas, além da doação de 30% para ruas, praças. Se a Prefeitura, em vez de punir, procurasse solução modificando a legislação tenho certeza que tais irregularidades não aconteceriam mais.

ANTONIO JOSÉ DE ALVARENGA
(20/8), Rio


. A reportagem "O Recreio dos grileiros" levantou uma questão que precisa ser analisada sem arroubos e demagogias. O Recreio e bairros vizinhos precisam de leis menos elitistas. Por que a Prefeitura pode construir um favelão na Estrada dos Bandeirantes, com mais de 2.500 casas de pombos, sem qualquer Infra-estrutura, o chamado Cesarão, e os mortais comuns não podem construir, em lotes de 180 metros quadrados, casas lindas e habitáveis?

CLÁUDIO PIEKELAZZEN
(21/8), Rio


Jornal O Globo, Coluna Gueiros, domingo, 27 de agosto de 2000

Democracia 

A bela Avenida Gilka Machado foi incluída nos limites da Favela Parque Chico Mendes e fará parte do Favela-Bairro. Desse modo, os moradores dessa elegante via serão, em breve, considerados favelados.

Lei da selva

Casas de luxo e até prédios de dois andares são erguidos em terrenos da Prefeitura ao longo do Canal do Cortado, em pleno leito do que deveria ser a Via 4. Os grileiros poderosos contam com juizes compreensivos que lhes dão posse nessas áreas. O feudo pirata entre a Avenida Salvador Allende e a variante da Rua Benvindo de Novais é intocável.


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, sexta-feira, 1 de setembro de 2000

Favelas no Recreio

· É com revolta que vejo a completa impotência e incompetência do Governo municipal no tratamento dispensado à expansão de favelas no Recreio dos Bandeirantes, em áreas nobres, quase no meio da rua. Nem existe a desculpa de que as favelas nascem nas encostas, em áreas remotas e de fiscalização problemática. É incompetência mesmo na administração e fiscalização dos planos de urbanização e de alinhamento elaborados e aprovados pelo prefeito Luiz Paulo Conde. O que precisamos é de uma ação enérgica das autoridades, pois, como todos sabermos, um simples barraco se transforma numa favela num piscar de olhos.

DANIEL BERTOLOSSI BIATO
(por e-mail, 30/8.), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, domingo, 10 de setembro de 2000

Barra da Tijuca 

Trabalhei como arquiteto, durante dez anos, no desenvolvimento do Plano Piloto da Barra da Tijuca com seu autor, Lúcio Costa, e sou testemunha da sua luta pelo gabarito de cinco pavimentos na avenida que, ironicamente, hoje tem seu nome (antiga Sernambetiba), a fim de garantir a vista para o mar dos prédios mais altos, propositadamente afastados da orla. Com relação aos clubes (futuras plantações de apart-hotéis), também determinou que seu uso não fosse alterado, por julgar fundamental para o bairro aqueles vazios destinados a esporte e lazer. Memória curta aliada a grandes interesses fizeram da Barra uma bolsa de negócios. É uma lástima.


HUGO CHRISTIANO HAMANN
(7/9), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos leitores, sexta-feira, 22 de setembro de 2000

Expansão da favela

. Várias árvores do Maciço da Tijuca último pulmão verde que resta à cidade, são queimadas diariamente, surgindo em seu lugar casas, numa expansão desordenada da favela do Morro da Formiga. Entre esta e o Salgueiro já surge outra e, entre Formiga e Borel, várias outras. As autoridades responsáveis pelo meio ambiente e a Prefeitura não enxergam.

MARCIA PEIXOTO SÁ
(18/9), Rio

. Leio com bastante apreensão que o Centro Esportivo da Rocinha sairá do papel e que a RioUrbe já anunciará na próxima semana o nome da empresa encarregada de executar a obra. Alerto para o perigo de se construir o complexo esportivo sobre terreno da auto-estrada Lagoa-Barra, o que proporcionaria de imediato uma expansão natural da favela para terrenos às margens da Avenida Niemeyer, destruindo a mata. Por que não aproveitar terrenos já existentes na comunidade e que não trariam esse risco para o meio ambiente?

MARCO ANTONIO DE ANDRADE RAMOS 
(por e-mail, 18/9), Rio


Jornal O Globo, Barra, quinta-feira, 3 de maio de 2001

Tolerância zero

· Interessante é o secretário Eduardo Paes dizer que, de agora em diante, terá tolerância zero para a degradação ambiental. Passeando pelas ruas do bairro, o que observo? Uma enorme favela em expansão, margeando o canal das Taxas. Casas de dois andares misturadas a outras menores, tudo isso em área a menos de cem metros da praia. Por que não transferem essa favela, que parece ter tudo para ser uma nova Rio das Pedras, para outro lugar?

Helena M. Correia
Recreio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, sexta-feira, 19 de dezembro de 2003

Casa demolida


Não tenho palavras para demonstrar a minha revolta. Enquanto a prefeitura faz o Favela-Bairro, consentindo na ocupação irregular do espaço urbano e dando meios para que ela se desenvolva, a Justiça autoriza a demolição de uma casa construída irregularmente na encosta do Joá. Uma pergunta não se cala: quando vão demolir a favela que nasceu de um borracheiro e está crescendo na Avenida das Américas, conforme mostrou recente reportagem do GLOBO?

LUIZ FELIPE KRUSCHEWSKY RESENDE
(por e-mail, 18/12), Rio

Jornal do Brasil, Barra, Cartas do leitor, sexta-feira, 23/04/04


Erradicação de favela

O presidente da Associação de Moradores do Recreio (Amor) deve exigir a
erradicação da favela Terreirão e de comunidades do gênero na vizinhança. Embreve, elas irão trazer para o bairro os mesmos problemas que hoje afligem vizinhos da Rocinha e do Vidigal.

Muita gente tira proveito da favelização em locais considerados nobres, e
deve haver uma mobilização dos moradores no sentido de cobrar das
autoridades uma solução para esse tipo de problema.

Carlos José Barbosa
Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, cartas dos leitores, Quinta-feira, 28 de janeiro de 1999

Favela

. Desde o inicio da administração Cesar Maia, venho solicitando às autoridades municipais a remoção de favelados que invadiram o leito de uma importante via pública, a Avenida Isabel Domingues (Via 7), em Jacarepaguá, impedindo o acesso aos terrenos ali localizados, assunto objeto de reportagens do GLOBO, em 9/06/89, 9/05/91 e 8/11/94. Removida parte da favela, restam ainda inúmeros barracos a serem retirados do canteiro central da avenida. A pista antes ocupada continua intransitável, impedindo a circulação de veículos e a entrada nas propriedades, apesar dos insistentes apelos à Subprefeitura da Barra e Jacarepaguá e à secretária de Obras, Angela Fonti, desde dezembro de 1997, e do respaldo de sentença judicial que determinou que o município retirasse a favela e permitisse o acesso ao local.

FIDELIS VARGAS SCOVINO (por e-mail, 26/01), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos leitores, domingo, 20 de junho de 1999

Projeto para favelas

. Qual é o projeto da Prefeitura para o problema da favelização crescente da Estrada Menezes Cortes? Uma estrada de grande extensão, cortada ao longo da encosta, por onde trafegam milhares de automóveis, ônibus, caminhões de carga, com riscos crescentes a cada dia, não mereceria um estudo mais aprofundado no que se refere à permanência das comunidades nessas encostas? O custo de um programa de saneamento e a crescente favelização ao longo da estrada não apontariam para a erradicação das favelas com reassentamento em outra área? A Prefeitura não poderia fazer um trabalho com as universidades - como fez para reordenamento das linhas de ônibus para levantar todas as variáveis para o problema, que vão bem mais longe do que um simples programa favela-bairro, e que se aplicaria a todo o município?

JOSÉ AUGUSTO VARELLA BARCA
(por e-mail, 16/06), Rio


Jornal O Globo, Jornal da Barra,quinta-feira, 23 de dezembro de 1999

Invasões

. Gostaria de pedir às autoridades que tomem providências contra as constantes invasões de áreas de preservação ambiental em Jacarepaguá. Quando serão adotadas medidas de reflorestamento sério e com resultados? E contra a especulação imobiliária e invasões? Até quando o dinheiro dos cidadãos que pagam impostos será destinado a favelas que causam o assoreamento de lagoas e mangues, devastam florestas e desvalorizam bairros, sem pagar impostos?

Cíntia de Azevedo
Freguesia


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, segunda-feira, 5 de junho de 2000

Favela-Pode

. Gostaria de saber do prefeito e dos vereadores se já existe alguma definição para o projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo enviado pelo prefeito à Câmara em 1997, o qual prevê a construção de condomínio em terrenos acima da cota 100 que não estejam em áreas de risco, mananciais e preservação ambiental. Sou proprietário de um terreno de 10.000 m2, com RGI e IPTU O.K. (cota 100 e unifamiliar, Freguesia, Jacarepaguá), urbanizado, que não está em área de encostas, risco ou preservação ambiental. Tento há mais de dez anos criar um condomínio multifamiliar com no máximo dez ou 12 terrenos de 600 metros quadrados cada. Enquanto isso, com o incentivo do Favela Bairro, as favelas estão aumentando e novas estão surgindo.

CARLOS C. DOS ANJOS
(30/5), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, segunda-feira, 19 de junho de 2000

Mais favelas

. Como morador da Freguesia, gostaria de expressar meus protestos em relação à passividade das autoridades quanto à proliferação acelerada de favelas. A de Rio das Pedras cresce de forma assustadora. No fim da Rua Guanumbi segue acelerada a ocupação de encostas. Em frente ao Hospital Cardoso Fontes uma nova favela se estabeleceu no canteiro central. Agora começa a ocupação das encostas com o desmatamento de reserva ambiental na pista sentido Jacarepaguá-Grajaú.

SÉRGIO MOURA
(por e-mail, 6/6), Rio


Jornal do Brasil, Cartas, domingo, 9 de junho de 2002

Habitação

''Quero externar minha indignação quanto ao Projeto Célula Urbana, no Jacarezinho. No fim de 2001 a Secretaria Municipal de Habitação informou que os moradores das casas a serem demolidas ganhariam novas residências, de igual ou maior valor. Sou cadastrada no projeto, sob nº 974, e simplesmente fui informada pela prefeitura de que não há mais verba. Será que o poder público não deve respeito aos administrados?''

Elisangela de Paula
Rio de Janeiro.


Jornal O Globo, 07 de novembro de 2004
Rio sem favelas

Concordo com o leitor Dario Santos com relação à retirada das favelas do Rio
de Janeiro. Em lugares civilizados elas não existem. No alto dos morros
existem, sim, casas de luxo. O prefeito, a governadora e o presidente da
República têm que olhar mais pelo Rio de Janeiro, que é porta de entrada do
país. Se os governantes se unirem não é impossível acabar com a violência
imposta pelos marginais.

Cartas dos leitores

VERALUSI PITANGA MONTEIRO WEBER

(por e-mail, 2/11), Rio

É uma vergonha a atual política da prefeitura. Favelas crescem e não é feito
nada para mudar. Verifiquem na Auto Estrada Grajaú-Jacarepaguá. A favela
cresce a cada dia, em área que está demarcada como área de risco. Imaginem
se não fosse!

TADEU AUGUSTO ARAÚJO DE CARVALHO

(via Globo Online, 3/11), Rio

Jornal O Globo, Cartas dos Leitores, 2 de julho de 2006

Calvário no Recreio

Não basta pagar um IPTU alto; no Recreio temos direito a ruas esburacadas e enlameadas. Onde andam as tão propaladas melhorias decorrentes do Pan? E os recursos decorrentes de nossos tributos? Nos piscinões e outros projetos populistas, certamente. O Terreirão se expande e destrói o Parque Chico Mendes, que vai apodrecendo no esgoto, e ninguém vê! A favela é intocável. E como foi asfaltada a Gilka Machado, vai crescer mais ainda. Assaltos a prédios, trecho Recreio-Grota Funda da Av. das Américas não duplicado, sem calçamento e temos nosso calvário diário. Até quando?

RICARDO HENRIQUE

(via Globo Online, 28/6), Rio


Jornal O Globo, Fala Barra, quinta-feira, 22 de junho de 2006
 
Crescimento de favelas

Gostaria de alertar para o crescimento da favela chamada Terreirão, atrás da Barra Bonita, no Recreio dos Bandeirantes. Sem que ninguém faça nada a respeito, a ocupação irregular da área cresce a cada dia mais. É preciso que as autoridades tomem alguma providência, principalmente porque começa a acontecer o desmatamento de áreas que deveriam ser preservadas. A população carente não pode continuar a se instalar em moradias precárias, nem o meio ambiente pode seguir sendo desrespeitado.

Daniel Silva

Recreio dos Bandeirantes


Jornal O Globo, cartas dos leitores, segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Favelas a rodo

. Por que o blogueiro Cesar Maia não presta mais atenção na favelização da Grajaú-Jacarepaguá? Por que não um choque de ordem, como mandou fazer no Jardim de Alah? Já não há, em trechos da estrada, o acostamento. Barracos surgem a cada dia. O lado de quem sobe para Jacarepaguá já perdeu meia pista, pois moradores abrem comércio e crianças brincam no meio da pista, além de carros estacionados. Cesar Maia deveria cuidar mais da cidade e deixar de fazer política pela internet.

MARISA CRUZ (por e-mail, 7/10), Rio


Jornal O Globo Barra, 28 de julho de 2007

Favelização
 
As "Comunidades" em Vargem Grande não param de crescer, principalmente as Comunidades do Pombo e da Beira Rio, e o mais agravante que em áreas de Proteção Ambiental, principalmente as margens do Rio Vargem Grande e do Canal de Sernambetiba.
Aonde estão os Eco-limites?
Luiz Carlos Santos
Barra

Jornal O Globo, Barra, 21/02/08

INVASÃO NO RECREIO

Em relação à reportagem que falou sobre construções irregulares na edição
passada, gostaria de acrescentar que na Rua Doutor Crespo, na altura do km
17.5 da Av. das Américas, existe uma invasão com construções que já estão
com quase 4 andares. Acho que pode ocorrer um desabamento. Infelizmente, não
posso revelar meu nome, pois moro perto do local.

R.M. - Recreio


 

 

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Última revisão: fev 1, 2007.

 
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