Cartas sobre Pedra de Guaratiba, Sepetiba e Santa Cruz

 logotipo de: Reinaldo Pinto

          Página Inicial      Exercício de Cidadania       Manifesto     Plano Lucio Costa      Legislação   
Ações Judiciais         Pareceres      Documentos      Denúncias      E-mails     Plantas      Fotos      Filmes    
Artigos      Reportagens         Cartas          Propostas        Links                      Deixe sua mensagem 

Jornal O Globo, Cartas dos leitores, quarta-feira, 4 de agosto de 1999

Invasão

· Eu sempre sonhei em comprar um terreno para construir minha casa, e este sonho foi realizado no inicio de 1999. Antes de comprar andei averiguando perto de onde eu moro, mas com a verba que eu tinha não era possível comprar em um lugar que não fosse posse ou favela. Para driblar essa situação resolvi comprar um terreno em Pedra de Guaratiba. Paguei para tirar todas as certidões para saber se o imóvel não estava embaraçado e se também não era foreiro, paguei para fazer a escritura e para registrar no RGI. Só que no final de junho fui surpreendido com um telefonema do corretor avisando que estavam invadindo terrenos próximos de onde eu comprei. Não sou e nem quero ser melhor que os outros. Sou até a favor do projeto favela-bairro, mas sou contra um bairro virar uma favela. Será que meu sonho tem que virar um pesadelo?

SILVESTRE FRANCISCO DA SILVEIRA (17/07), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos leitores, segunda-feira, 6 de março de 2000

Infra-estrutura

· O Governo estadual vai construir em Santa Cruz, à beira da estrada que liga à Sepetiba, um conjunto habitacional com dez mil casas, fazendo crescer em mais de 15% a população hoje perto de 300 mil. Antes de executar esse grande empreendimento deveria dar prioridade ao saneamento básico da região; à despoluição da Bala de Sepetiba; à construção de escolas (com professores); ao aumento da segurança; à  melhoria do Hospital Pedro II; e à solução para o problema do transporte, obrigando a Supervia a construir um metrô de superfície, uma vez que o serviço de ônibus é péssimo.

NEWTON DA COSTA
(25/02),  Rio


Jornal O Globo, Cartas dos leitores, domingo, 11 de março de 2001

Visita a Sepetiba

· Gostaria de lembrar ao governador que o bairro de Sepetiba vai além das casas populares, que estão sendo construídas infelizmente com a derrubada de vários eucaliptos. Se ele vier de carro, verá a realidade da Zona Oeste, que não é só Barra e Recreio. Se pedir a seu motorista para levá-lo mais adiante das casas populares, logo verá a nossa praia totalmente poluída - ou melhor, verá a lama - e as ruas sem asfalto e sem rede de esgoto.

MARILDA FORTES LOPES
(por
e-mail 2/3), Rio


Jornal O Globo,Cartas dos leitores, quarta-feira, 30 de janeiro de 2002

. Ruas ficaram inundadas em Santa Cruz segunda-feira, em decorrência das chuvas prolongadas que caíram na região. Por encontrar-se quase no mesmo nível do mar o bairro sempre foi propenso a alargamento, desde que Santa Cruz era administrada pelos padres jesuítas (1589-1759). Os antigos campos destinados à criação de gado foram ocupados, ao longo das últimas três décadas, por inúmeros loteamentos irregulares, sem qualquer preocupação com o impacto ambiental, serviços de saneamento, drenagem, esgotamento sanitário. Conclusão: a população pobre sofre as conseqüências.

SINVALDO DO NASCIMENTO SOUZA
(por e-mail, 24/12), Rio


Jornal O Globo, Cartas dos leitores, quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Nova favela

. Mais uma favela acaba de surgir, desta vez em Guaratiba. São 33 famílias com crianças que inauguram a nova favela cujo nome deverá ser dado a qualquer momento. Outras estarão surgindo em qualquer parte do Rio, aumentando o número de criaturas carentes de tudo, que vêem de seus locais de origem se somar à grande parte de favelados que abandonam suas terras  em busca de oportunidades nas grandes cidades do país.

AQUINO JÚNIOR (por e-mail, 15/8), Rio

. Infelizmente surgiu mais uma favela na grande favela que se tornou o Rio de Janeiro, fruto do descaso dos poderes públicos que assistem a tudo passivamente, de forma interessada, afinal serão futuros currais políticos. Há quantas décadas não se ouve falar na construção de casas populares para os esquecidos? Esta nova de Guaratiba, segundo a reportagem, está sem nome. Sendo assim, gostaria de sugeria um, Favela do Cesar.

RICARDO DROLSHAGEN (por e-mail, 15/8), Rio


topo

Informações de copyright.
Última revisão: Outubro, 22, 2007

 
Free Web Hosting